E, não posso negar, como sempre imaginei, o rádio é tudo de bom. É a minha paixão.
Todos os professores falam do rádio com um saudosismo tácito e sempre muito romanticamente.
E, para mim, não deixaria de ser diferente.
Dividirei aqui duas experiências. A do laboratório e a do Editorial J.
A produção das duas é muito diferente, mas o sentimento de estar fazendo rádio, é igual.
Produção de conteúdo no laboratório e no J
A organização do programa foi dividida em partes. Eu e uma colega ficamos responsáveis pelas notícias de cultura. Uma falou do mensalão, outra sobre esportes, outro da morte do ex-professor da Famecos e jornalista Tatata Pimentel, outras duas sobre uma ONG para cachorros abandonados, além da âncora do programa.
Foi interessante, porém pude notar a diferente que existe para quem já trabalha com rádio.
A diferença da forma que se produz e edita o conteúdo para a rádio realmente, é bem diferente. No entanto, a rádio do lab jor serviu-me para continuar a ter aquela visão romântica do rádio - mesmo que eu saiba que ela nunca se extinguirá.
Experiência em rádio
Para mim, não pode ter coisa melhor do que trabalhar com rádio. Modular os microfones, preparar a trilha, organizar o roteiro. Fonte 12, courier new, espaçamento 1,5, nomes próprios e números em caixa alta, fim da frase com barra, fim da noticia com duas barras, fim de tudo com três barras. E é assim. Assim legal.
Pois tu podes experienciar diversas coisas. Faz desde simples enquetes até entrevistas mais aprofundadas. Procura uma pauta interessante, mesmo sabendo que trabalha com posdcast para uma rádio de laboratório, confirmando assim que não importa para quem se faz, mas sim o que se faz - nestas condições.
Enfim, são diversas as coisas que fazem meu amor por radiojornalismo ficar cada vez maior. É sempre uma experiência boa e é sempre lindo estar no rádio. Um meio de comunicação tão romântico, tão importante e tão histórico. Sem cortes, sem superficialidade, sem julgamentos visuais. Apenas falando e ouvindo. Dessa forma democrática.